A “carne” de caju, produzida pela empresa FitoFit, startup apoiada pela Fundação Cultural e de Fomento à Pesquisa, Ensino, Extensão e Inovação (FADEX), foi servida no Restaurante Universitário da UFPI nesta quinta-feira (2). O concentrado de fibra de caju desidratada aproveita o bagaço da polpa do caju, que é geralmente desperdiçado em 80%, segundo pesquisas, após a retirada da castanha ou preparo de suco, cajuína ou isotônicos.
A receita desenvolvida para o primeiro experimento foi aprovada pelas nutricionistas da UFPI, tanto pelo sabor, textura e apresentação do prato, quanto pelos seus benefícios à saúde, pois as fibras da carne de caju contribuem com a melhora do trânsito intestinal e reduzem os níveis de colesterol sanguíneo. Para o teste piloto, foi preparada uma torta de fibra de caju com vegetais.
A fibra não contém glúten, lactose, caseína, ovo e adição de açúcares e pode servir de base para produção de várias receitas, sendo uma alternativa para a substituição da proteína animal, contemplando principalmente a população vegana e vegetariana.
Como não há safras de caju o ano inteiro, a pesquisa desenvolveu uma forma de conservar a fibra do caju. “Na entressafra, nós temos a fibra desidratada, que pode durar até dois anos na prateleira, de acordo com nossas pesquisas. Dessa forma, conseguimos facilmente alcançar a próxima safra, então nunca vai haver desabastecimento”, explica o Prof. Lívio César, responsável pela pesquisa que desenvolveu o produto.
A receita desenvolvida para o primeiro experimento foi aprovada pelas nutricionistas da UFPI, tanto pelo sabor, textura e apresentação do prato, quanto pelos seus benefícios à saúde.
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